A banda CHICLETE COM BANANA, formada por Bell Marques, Wadinho Marques, Rey, Jonny, Walter Cruz e Deny, originou-se de um Grupo chamado de SCORPIUS, que se apresentava em festas de formatura. Considerado um autêntico conjunto de bailes. Desse grupo já fazia parte Bell e Wadinho que mais tarde vieram a se unir com os demais integrantes.

Em 1980, abraçando a idéia de Bell de tocarem em um TRIO ELÉTRICO, foram contratados pelo bloco TRAZ OS MONTES, para tocarem no carnaval daquele ano. No ano seguinte o Engenheiro de Som Wilson Silva (irmão de Bell e Wadinho) sugeriu e pôs em prática uma idéia revolucionária que foi fechar toda a lateral do Trio com caixas de som e usar equipamentos de potência transistorizada, passando todos os músicos a tocar na parte superior do Trio causando assim na época, a grande diferenciação dos demais trios elétricos já que esses usavam percussão localizada nas laterais inferiores e somente os músicos de corda na parte superior, esta foi a maior revolução do trio elétrico na década de 80.

Em 1982 convidado pela BACAROLA, subsidiária da gravadora ARIOLA, para gravar um disco, surgiu a vontade de trocar o nome da banda por achar SCORPIUS um nome totalmente ultrapassado. Pediram sugestão à NILDÃO(cartunista e artista gráfico) de um nome que criasse polêmica e causasse impacto. Nildão já conhecendo o Grupo e sabendo da mistura de ritmos que o mesmo fazia, sugeriu: "CHICLETE COM BANANA". Agora como explicar para os amigos e a imprensa o porque da mudança do nome? o Grupo começou a inventar várias estórias que chegaram a se tornar lendas, como por exemplo: - Que a Banda tinha terminado um baile numa cidade do interior e não tinham mais onde comer, chegaram numa barraca que só tinha Chiclete e Banana. Outra lenda engraçada é a de que um DISCO-VOADOR tinha pousado numa praia e escrito na areia o nome CHICLETE COM BANANA.

Com o nome já escolhido gravaram então o 1º LP em 1982 o "Traz os Montes", vendeu-se pouco, só mesmo na área regional. Na sequência gravaram o 2º LP "Estação das Cores", já com o selo da CONTINENTAL, onde as músicas mais executadas foram, "MEU BALÃO" e "ESTAÇÃO DAS CORES"

Em 1984 já com o LP "ENERGIA" o disco teve uma grande importância, não pela vendagem e sim pela divulgação da música, "MISTÉRIO DAS ESTRELAS" em todas as rádios.  Esta música foi o primeiro grande pulo da Banda. A vendagem deste disco só não atingiu uma boa PERFORMANCE, em função de uma decisão da Censura Federal em recolher todos os exemplares que se encontravam nas lojas. A Censura vetou por causa de duas músicas, "APENAS VENÇA" letra de Bell e "MINHA GATINHA EMACROU" de Missinho e Johny, que achavam ferir os moldes políticos e atingia a moral daquela época.

 Neste PERFIL traçado da Banda CHICLETE COM BANANA até aqui, é interessante salientar mudanças pitorescas no que diz respeito a Instrumentos x Músicos: Bell antes de ser contrabaixista (ainda como Banda SCORPIUS) tocava teclado e cantava em inglês músicas estrangeiras de astros como ROD STEWART, PAUL MCARTNEY, ELTON JOHN e etc. já Wadinho (hoje teclado) tocava Guitarra e Rey trocou a guitarra pela bateria.

O Chiclete Com Banana até abril de 1986 era composto por 8 integrantes. Tinham 2 guitarristas (Missinho e Jonny); 3 percussionistas (Waltinho, Denny e Rubinho). Saiu então Missinho e Rubinho e só ficaram 6 (seis). Não houve substituição, somente diminuiu. Inclusive com a saída de Missinho, que era um bom compositor e músico, o público ficou achando que a Banda não daria a volta por cima. Com o lançamento do então disco "GRITOS DE GUERRA" caiu por terra esta apreensão do público; a Banda vendeu entre 750 e 800 mil cópias recebendo 3 discos de platina e marcando assim o início de um "FENÔMENO" chamado "CHICLETE COM BANANA".

Rompendo barreiras regionais com o disco "GRITOS DE GUERRA" a Banda recebeu um apadrinhamento de uma pessoa muito especial e que foi o maior comunicador brasileiro, o "velho Guerreiro" Chacrinha. Ele adorou tanto a apresentação que o Grupo chegou a participar do Programa do Chacrinha 23 vezes com a música "GRITOS DE GUERRA".

Em função de todo o processo de apresentações para divulgação nas emissoras de televisão no eixo Rio-São Paulo, surgiu a promessa de Bell e Wadinho à ESTRELA DOS BAIXINHOS, "XUXA" de comporem uma música para seu novo LP. Em 1988 Bell e Wadinho entregaram a XUXA a música "FESTA DO ESTICA E PUXA", que se tornou o carro chefe do Disco, vendendo mais de 3 milhões de cópias.

Depois de "GRITOS DE GUERRA" veio o disco "FÉ BRASILEIRA", vendendo 400 à 450 mil cópias, uma média muito boa que fazem todo ano, atingindo sempre 4 discos de ouro e 1 de platina por ano.

CHICLETE COM BANANA desde 1982 fazia experiências com todo o estilo de música, do rock até o forró. Buscavam com isso injetar na nossa música um jeito peculiar próprio e especial de ser uma grande salada de ritmos, que leva até hoje o Grupo às paradas de sucesso em todas as localidades do Brasil, colocando nos HITS das rádios de todo o Brasil 7 a 8 músicas de cada disco, façanha rara entre artistas nacionais.

O Chiclete com Banana sempre contou com o apoio do seu público fiel, o que é constituído da mais variada faixa etária, que lotam clubes, ginásios campo de futebol, casas de espetáculos e outros diversos locais em que o Grupo se apresenta.

 Receberam então o convite do Bloco Internacionais onde tocaram por 4 anos. A Banda se lembra com muito carinho este tempo que conviveram com o Bloco. Mas, como o Chiclete já tinha seu próprio Trio resolveu desvincular-se de Blocos de Carnaval e tocariam para o povão na rua, com ou sem patrocínio porque já estavam com a estrutura feita e com sua própria produtora a MAZANA.

 

Neste meio tempo apareceu a proposta do CAMALEÃO onde está até hoje. É interessante enfatizar que todos os Blocos com seus Presidentes e Diretores com os quais a Banda Chiclete com Banana conviveu como contratados, são todos amigos até hoje e sempre recebe visitas dos seus Diretores, onde tem um ótimo relacionamento.

Num bate papo há 2 anos atrás, com o pessoal do CAMALEÃO, nasceu a proposta de lançar um Bloco Alternativo que desfilasse no Eixo Barra-Ondina. Bell então sugeriu que o nome fosse "NANA-BANANA" e Pedrinho da Rocha criou a Logomarca. O sucesso foi tão grande que o Bloco Alternativo "NANA-BANANA" arrematou vários prêmios como: Melhor Bloco Alternativo, Melhor Abadá, etc.

Com as fantasias já esgotadas para o ano de 1995, Bell Marques mais uma vez criou uma chance de resgatar as pessoas que não puderam comprar o NANA-BANANA. Lançando o 2º Bloco Alternativo o "NANA-PIPOCA" que já no primeiro ano recebeu o prêmio de BLOCO REVELAÇÃO 95 do TROFÉU DODÔ E OSMAR.

O sucesso sempre andou lado a lado com o Chiclete, que desde o lançamento dos primeiros discos teve excelentes vendagens. Até hoje são mais de 4 milhões e 800 cópias vendidas onde somam-se 10 discos de Ouro e 8 de Platina se juntando a inúmeros troféus como: Prêmio Sharp de Música, Antena de Ouro ano XX, Troféus Dodô e Osmar, Troféu Caymmi, Bahia Folia, entre outros tantos que receberam em sua trajetória musical com absoluto sucesso.

Com dosagens balanceadas de ousadia, organização, intuição e um grande carinho pelo seu público, o Chiclete ultrapassou as fronteiras do Brasil e foi mostrar seu swing na França, Espanha, Alemanha, Holanda, Estados Unidos da América e Argentina, onde o 12º disco do Grupo foi lançado, alcançando uma significativa vendagem.

Em janeiro/fevereiro de 1997, a banda Chiclete com Banana lança o mais novo e revolucionário "CD AO VIVO", numa iniciativa da Banda e da Gravadora BMG-Ariola o CD AO VIVO "Chiclete É Festa", dá mais um marco na carreira da Banda em inovação. Transformaram o 1º Disco gravado ao vivo num dos maiores Hits atuais. Este disco tem como genialidade a gravação feita pela primeira vez em cima de um Trio Elétrico durante o Carnaval 97 de Salvador.

CD AO VIVO, mostra exatamente a grande dimensão que a Banda Chiclete com Banana tem de empatia, alegria e entusiasmo com o público. Além da vibração do próprio Carnaval de Salvador ouvimos também as milhares de vozes cantando junto ao Chiclete.

Falar de Chiclete é falar do Carnaval de Salvador. É falar das 26 micaretas fora de época que a Banda participa, é falar dos milhões de discos vendidos, é falar das centenas de prêmios acumulados.

 

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